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Instituto da Felicidade, Copenhaga, Dinamarca

Há cerca de um ano e meio, li "O livro do LYKKE - os segredos das pessoas mais felizes do mundo" do Meik Wiking.
Este autor é também Presidente do Happiness Research Institute.
Adorei o livro e fiquei com imensa curiosidade e vontade de conhecer esta instituição e o seu presidente.
Pesquisei sobre o instituto e descobri que têm visitas abertas ao público uma vez por mês.
Assim, quando aqui em casa se estava a estudar as opções de destinos de férias, foi colocada a hipótese de irmos a Copenhaga, por um lado para conhecer a cidade, por outro para visitar familiares que lá vivem e por último para conhecer o "Happiness Research Institute" e, se possível, o seu presidente.
Como lerem na publicação anterior, a concretização desta viagem aconteceu este Agosto, tendo sido também marcada a tão desejada visita a este instituto.
A visita, em família, ao instituto foi concretizada com uma "walking meeting" (reunião a caminhar), permitindo-nos conhecer um pouco melhor a cidade e saber mais sobre o instituto. Quem nos acompanhou nesta reunião foi o Alexander Gamerdinger, investigador neste instituto.
Resumidamente a investigação neste instituto concluiu que há 6 elementos que contribuem para a Felicidade:
1. Convívio e proximidade
2. Dinheiro
3. Saúde e Exercício físico
4. Liberdade
5. Confiança no próximo
6. Bondade e Altruísmo
Agora, qual a melhor conjugação destes factores para melhorar a felicidade? É uma investigação sempre em curso. Mas, se tivermos um pouco de todos estes factores seremos certamente mais felizes.
Por isto tudo e muito mais, a Dinamarca é considerado o país mais Feliz do Mundo, segundo o Relatório da Felicidade Mundial.

Outro ponto importante é como medir a Felicidade, pois é diferente estar feliz e ser feliz.
Assim, para melhor compreender estes estados temos de conhecer as 3 dimensões da felicidade:
a) Afectiva - que examina as emoções que as pessoas sentem no dia-a-dia;
b) Cognitiva - que avalia a satisfação com a vida no geral;
c) Eudaimonia - percepção Aristotélica de felicidade. Viver a vida com sentido e objectivo.
Podemos ter uma manhã infeliz (dimensão afectiva), mas sentirmos que, no geral, a nossa vida é maravilhosa e feliz (dimensão cognitiva), obviamente que ambas estão interligadas, se tivermos muitos dias felizes teremos uma vida globalmente mais feliz.
E, certamente, se a nossa vida for vivida com sentido e tivermos objectivos (eudaimonia) seremos globalmente mais felizes.
É tudo isto que este instituto estuda, procurando quantificar que acontecimentos e alterações na vida das pessoas contribuem para a felicidade.

No final da visita tive realmente a oportunidade de conhecer o Meik Wiking, é muito simpático e optimista e quando lhe disse que era de Portugal ele respondeu que "o mundo será perfeito quando tivermos políticas familiares escandinavas e avós portugueses."

Este livro e esta visita contribuíram para a minha Felicidade e por isso partilho estas ideias convosco, para espalhar a felicidade.

Frase de hoje: "A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido." Maxweel Maltz

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